Pesquisa indica que SSDs desligados podem começar a perder dados em apenas 7 dias
SSDs são sinônimo de segurança e agilidade para muitos consumidores. Sem a necessidade de discos girando e "agulhas escrevendo e lendo dados", como acontece nos HDs, estes dispositivos de armazenamento são muito menos suscetíveis a estragar em caso de impactos - uma boa pedida para você que sempre derruba seu notebooks. Porém, uma pesquisa divulgada por Avin Cox, executivo da Seagate, indica que armazenar os dados nessas mídias pode não ser tão seguro a longo prazo.
Como o registro de dados no SSD não é mecânico, o ambiente interfere de forma mais ativa nos arquivos. Sem energia, acontece um processo de degradação dos dados armazenados, algo que leva em torno de sete dias para iniciar, de acordo com Cox. Essas falhas mínimas em setores de dados não são suficiente para corromper os arquivos à curto prazo, porém um longo período pode causar a inutilização de alguns arquivos. De acordo com a maioria das fabricantes, armazenamento em SDD de classe corporativa possui um tempo médio de retenção de dados de três meses, se mantido desligado.
Três fatores são apontados como os principais para a capacidade do SSD reter dados por mais tempo. A qualidade dos materias, a carga de estresse do armazenamento - quanto mais transferências você fez, e mais lotado, pior - e a temperatura. Uma mudança no termômetro tem efeito bastante notável: a cada 5ºC acrescentados na temperatura, a capacidade de retenção de dados cai pela metade.
Se você fica longos períodos sem ligar seu computador, isto é algo importante de se cogitar. A forma mais segura de armazenar seus dados nestas situações, quem diria, é um "bom e velho e lento" HD. A máxima dos backups também segue invicta: tenha seus dados armazenados em mais de um meio, para evitar que aquelas fotos que você é tão apegado fiquem só na memória de sua cabeça.
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